Na próxima quarta-feira, dia 30, acontece assembleia geral extraordinária convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (Sismup), que está chamando à participação os profissionais da área do magistério da rede pública municipal. Na ordem do dia da convocação está a apresentação da proposta do Executivo para o pagamento do piso salarial nacional do magistério, deliberação quanto a proposta e votação da proposta apresentada. A assembleia será realizada as 19 horas, no Salão Paroquial.
Em reunião realizada na última quarta-feira, dia 23, o Executivo apresentou proposta no sentido de que, de imediato, professores que recebem salário abaixo do piso nacional terão seus vencimentos reajustados integralmente, para que o valor atinja R$ 3.845,63 por 40 horas semanais. Ainda, que para os demais professores o reajuste pleiteado será concedido durante o ano de 2022, conforme haja incremento da arrecadação, sem prejuízo do avanço dos demais servidores públicos.
A reunião foi marcada por momentos de alta tensão, pois alguns profissionais do magistério não aceitaram e contestaram informações expostas por representantes do Executivo. Profissionais dizem que o piso salarial nacional é lei e querem ter garantido o direito de receber o que a lei estipula.
O prefeito Sérgio Belich (União Brasil), participou da reunião junto com o secretário de Gestão e Finanças, Marcos Antônio Bordinhão, e o Procurador Geral do Município, Carlos Eduardo Rocha Mezzadri.
Foram apresentados diversos cenários estudados com a finalidade de conceder o reajuste de 33,24%, mas em todos alegava-se que o Município se deparava com a Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo a qual não é possível ultrapassar o limite prudencial, sob pena de sanções.
O prefeito disse que, mesmo o Município tendo dinheiro em caixa, não é permitido extrapolar o limite prudencial; que a posição da Administração é de conceder o reajuste tão merecido aos professores, mas é preciso seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal.