Na quarta-feira, a Vigilância Epidemiológica Municipal de Palmeira havia informado sobre nove casos suspeitos de dengue notificados no município, dos quais sete estavam em investigação e dois descartados. Nesta sexta-feira, dia 6, dois casos foram confirmados. Um dos casos é importado e o outro é autóctone, ou seja, em paciente sem histórico de viagem, que muito provavelmente foi picado por um mosquito Aedes Aegypti infectado.
Esse primeiro caso autóctone registrado alerta as autoridades locais e também deve servir como advertência à população, pois confirma infecção local e presença do vírus da dengue em Aedes Aegypti em Palmeira. Até então, Palmeira era classificada como município com infestação do mosquito transmissor do vírus, mas agora passa a ser município com caso de contaminação autóctone, o que altera as medidas de prevenção.
Quem souber de algum local que não esteja observando as orientações de prevenção contra a dengue, pede-se que faça denúncia à Vigilância Epidemiológica Municipal, através do protocolo/e-SIC, pelo endereço http://palmeira.pr.gov.br/e-sic/.
Já em caso de suspeita de dengue, a orientação é para que procure a unidade de saúde mais próxima da residência. O rápido diagnóstico é fundamental no tratamento da dengue, evitando complicações que podem levar o paciente até mesmo a óbito.
Prevenção e cuidados
É absolutamente necessário que as pessoas eliminem todo tipo de criadouros como água parada em vasos de plantas, garrafas, lixo e bebedouros de animais, entre outros, onde as larvas do mosquito se criam. É extremamente importante manter uma rotina de limpeza semanal na residência, para eliminar qualquer tipo de lixo acumulador de focos da dengue.
Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a 6 meses de vida), imunossuprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras.