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As invasões das sedes dos Três Poderes em Brasília movimentaram o mundo político neste domingo (8). Pelas redes sociais autoridades se manifestaram e pediram a punição dos criminosos, que são apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro, com intenções golpistas. No Congresso, os terroristas usaram paus e pedras para quebrar vidros. Eles também depredaram o Palácio do Planalto e o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF).

Devido a inúmeras postagens de fotos, vídeos e transmissões ao vivo nas redes sociais, feitas dentro e fora das sedes dos poderes, ficou claro o desejo dos golpistas de aparecer na mídia, incorporando um ato de suposto heroísmo e patriotismo.

Foi com a ajuda desses vídeos que três palmeirenses foram identificados e denunciados nos canais do Ministério da Justiça por participarem dos atos terroristas que aconteceram em neste domingo.

Em um vídeo postado e disseminado nas redes sociais pelos próprios golpistas de Palmeira, eles dizem estar em Brasília para os atos e ainda ameaçam de morte o presidente Lula (PT). “Vamos matar o presidente de vocês”, afirmou o golpista que responde pelas inicias J.T, que trabalha como chaveiro em Palmeira.

Os outros dois que aparecem no vídeo também são empresários locais, respondem pelas inicias A.H e E.B, e são proprietários de uma empresa de internet e de uma panificadora, respectivamente.

Penalização

Conforme informações da Polícia Militar do Distrito Federal, as prisões que foram efetuadas em flagrante foram por “tentativa de depor, por meio de ato de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”. A pena para esse tipo de crime varia entre 4 a 12 anos de prisão. Ainda não se sabe a condição dos Palmeirenses em Brasília, se estão livres ou foram detidos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou, pouco antes das 21 horas de domingo (8), que 200 pessoas foram presas em flagrante. Minutos antes, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que mais de 400 pessoas já haviam sido presas, no entanto, a informação não foi confirmada pela Polícia Civil.

 

Foto/Divulgação

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