O encerramento das atividades da unidade da empresa ItesaPar em Palmeira deixa dezenas de pessoas sem emprego.
O jornalismo da CRUZEIRO 98.3 FM buscou informações junto a empresa, a responsável pelo RH disse não estar autorizados a falar sobre o assunto, informado que a ItesaPar deve emitir, nos próximos dias, uma nota de esclarecimento sobre o fechamento da unidade de Palmeira.
A empresa, que estava em recuperação judicial, demitiu, em um primeiro momento, 145 funcionários, que, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região, tem prazo até amanhã, dia 27, para receberem as verbas rescisórias de seus contratos.
A ItesaPar também já vinha deixando de realizar os depósitos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, dos seus funcionários, de acordo com o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região, Claudir Messias.
O sindicato já havia ingressado com ações no Ministério do Trabalho, solicitando o arresto de bens da empresa, caso ela não garantisse a cobertura desses depósitos não realizados.
Nesta quarta-feira (25), o sindicato foi surpreendido com a informação de que a empresa havia demitido os demais funcionários de seu quadro, aproximadamente 100 pessoas.
Claudir Messias esteve em Palmeira ontem, e conversando com os funcionários demitidos orientou que fiquem alertas quanto a possibilidade de retirada de máquinas e equipamentos da planta industrial, uma vez que se trata da garantia para o pagamento dos empregados, após um possível arresto de bens e leilão. Somente as máquinas que estão em comodato pela empresa poderiam ser retiradas.
Segundo o Sindicato, a ItesaPar estabeleceu a data de 6 de fevereiro para quitar o pagamento de salários e indenizações rescisórias de todos os funcionários demitidos.
Caso não ocorra a quitação desses débitos empregatícios, o Sindicato deve propor outro acordo e, novamente, caso não seja cumprido, será proposta uma ação coletiva contra a empresa de acordo com o presidente do Sindicato.