Todos os quatro casos confirmados em Palmeira, são autóctones, ou seja, o vírus foi contraído no próprio município. Foto - Reprodução

O Paraná registra mais 3.660 novos casos de dengue, segundo dados do boletim semanal divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta terça-feira, dia 11. O boletim informa, também, que Palmeira tem três prováveis casos de dengue e o número de casos suspeitos passou de sete para nove na última semana.

Desses nove casos suspeitos para dengue, três são apontados como prováveis para exame positivo, enquanto dois estão em investigação, seis foram descartados após exames e um é considerado inconclusivo, isto é, não há como afirmar tratar-se ou não de dengue.

Nesta segunda-feira, a Vigilância Epidemiológica informou que Palmeira avançou para a categoria de médio risco para a dengue. O trabalho de coleta e análise das larvas do mosquito Aedes aegypti  mostrou que de 75 larvas coletadas no município, 45 apresentaram-se positivas para contaminação pelo vírus da dengue.

Dengue no Paraná

O Paraná apresenta agora, com os números do novo boletim semanal, o total de 17.692 casos confirmados da doença, 26% a mais que o boletim anterior, que trazia como total 14.032 confirmações. Até o momento, o estado possui 12 mortes por dengue. Não houve confirmação de novos óbitos neste informe.

Todas as 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados. No total, 242 municípios registraram pessoas com a doença, o que representa 60% dos municípios paranaenses.

Chikungunya 

O novo boletim confirmou ainda, 37 novos casos de chikungunya, somando 144 confirmações da doença no Estado. Do total de casos, 74 são autóctones (quando a doença é contraída no município de residência) e 44 são considerados importados. Há ainda, 775 casos em investigação.

“O Governo do Estado mantém o alerta e a vigilância apoiando as ações de combate e controle da dengue e chikungunya em todas as regiões e municípios. Precisamos unir forças com a população para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, que em sua maioria, estão nos quintais das casas. Por isso, inspeções diárias nos quintais em busca de criadouros é fundamental para evitar a proliferação do vetor”, disse o secretário da Saúde, César Neves.

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