Profissionais da educação lotaram o plenário do Legislativo, em manifestação pelo reajuste salarial. Foto - Divulgação

Nesta terça-feira, dia 6, durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Palmeira, mais uma vez profissionais da educação da rede municipal de ensino realizaram manifestações pelo reajuste dos seus vencimentos pelo mesmo índice aplicado pelo governo federal, através do Ministério da Educação, no reajuste do piso salarial nacional do magistério em janeiro deste ano, ou seja, 12,95%.

Em fevereiro, a administração municipal concedeu reajuste geral aos servidores públicos municipais de 5,93%. Agora, a intenção da administração, manifesta através de projeto de lei que tramita no Legislativo, é conceder reajuste somente para as professoras e professores que tem vencimentos com valor abaixo do piso nacional, de R$ 4.420 para jornada de 40 horas semanais ou R$ 2.210 para jornada de 20 horas semanais.

Isso provocou reações de descontentamento na categoria, que está mobilizada com o objetivo de conseguir conquistar o que alegam como direito, o reajuste de seus vencimentos pelo mesmo índice do piso nacional do magistério.

Desta forma, na segunda-feira, dia 5, um grupo de profissionais da educação realizou manifestação de protesto em frente ao Clube Palmeirense, local onde aconteceu evento da Prefeitura de Palmeira alusivo ao Dia do Meio Ambiente, e ontem, na Câmara Municipal.

Com faixas e cartazes, manifestantes tentavam convencer os vereadores de que o reajuste pelo índice do piso nacional é um direito garantido pela lei que criou o piso. Alegam, entre outros pontos, que o reajuste evitaria que ocorra um achatamento da tabela de vencimentos nos próximos anos, o que afetaria seriamente a progressão por tempo de serviço e formação. Também, que a concessão do reajuste pelo índice do piso nacional significa a valorização dos profissionais da educação.

Uma representação da categoria chegou a conversar reservadamente com vereadores e expôs a eles a situação. Três vereadores – Vagner Kachmarki (Solidariedade), Marcel Pietrala e Jovane Ferreira (PSDB), manifestaram apoio as reivindicações. Os demais não se manifestaram abertamente.

Aguardando parecer

O projeto de lei que prevê o reajuste salarial para apenas uma parte dos profissionais da educação, aqueles que recebem vencimentos com valores abaixo do piso nacional do magistério, está sob análise das comissões permanentes do Legislativo, aguardando parecer para que possa ser convocado para votação em plenário.

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