Sessão ordinária acontece a partir das 19 horas e, logo em seguida, às 20 horas, será realizada sessão de julgamento das contas do Município de 2022. Foto - Divulgação

A Câmara Municipal de Palmeira realizou sessão ordinária ontem, com a presença de oito dos nove vereadores, com ausência do vereador Lucas Santos, do União Brasil. A sessão foi marcada por debates sobre um pronunciamento a respeito de problemas no Pronto Atendimento Municipal, com longas esperas por parte de pacientes, e pela retirada para vistas de projeto de resolução que trata da utilização de veículo oficial do Legislativo.

No expediente foram recebidos um requerimento de comissões, cinco requerimentos de vereadores, uma indicação de comissão, três indicações de vereadores e três projetos de resolução da mesa executiva, além dos pareceres das comissões permanentes aos projetos de lei convocados para votação em primeiro turno na sessão.

Na tribuna, em pronunciamento, o vereador Marcel Pietrala, do PSDB, falou sobre a falta de médicos nas unidades de saúde, especialmente no Jardim Santa Rosa e na Vila Rosa, situação que obriga moradores destes locais a procurar atendimento médico no Pronto Atendimento Municipal.

Também falou sobre a falta de medicamentos nas unidades de saúde, dizendo que esteve em uma unidade de saúde e não havia nem ibuprofeno. O vereador denunciou também a demora no atendimento a pacientes que procuram o Pronto Atendimento Municipal, citando caso de pessoa que chegou as 13 horas no local e só foi atendida as 20 horas.

Disse saber do profissionalismo dos funcionários, que fazem o que podem com o mínimo de recursos, mas que a situação precisa ser resolvida o quanto antes, apelando a secretária de Saúde para que atente a essa situação. Ainda, pediu que os vereadores façam cobranças a secretária e ao próprio prefeito para que deem solução ao problema.

Encerrando sua fala, o vereador Marcel informou que a Santa Casa recebe cerca de 800 mil reais por mês para fazer funcionar o Pronto Atendimento.

Em aparte, o vereador Vagner Kachimarki, do Solidariedade, confirmou o que disse o vereador Marcel e, ainda, citou que muitos pacientes voltam para casa sem atendimento médico devido a demora no Pronto Atendimento. Segundo o vereador, mesmo com o aumento do valor repassado para o funcionamento do Pronto Atendimento, que tem sua gestão pela Santa Casa, a situação não se resolveu.

Na ordem do dia da sessão, foram votados e aprovados quatro requerimentos e oito indicações em votação única, três projetos de lei em votação em primeiro turno, além de dois projetos de lei em votação em segundo turno, em definitivo.

Projeto de resolução

O projeto de resolução que estava convocado para votação em segundo turno acabou não indo à votação devido a pedido de vistas e de avaliação pelo prazo de 15 dias, feito pelo vereador Egon Krambeck, do União Brasil.

Em explicação pessoal, o vereador Jovane Ferreira, do PSDB, falou sobre o projeto de resolução que não foi votado ontem devido a pedido de vistas, dizendo que a aprovação da resolução impediria os vereadores de utilizar veículo oficial da Câmara, até mesmo para fiscalizar obras realizadas no município e fazer contato com os moradores. Disse ainda que um rastreador foi instalado no veículo e a proibição de seu uso significa jogar fora o investimento neste equipamento, que ficaria sem utilização.

O presidente do Legislativo, vereador Odair Sanson Junior, do PSD, disse que o projeto foi analisado e apresentado pelos quatro membros da mesa diretiva e falou sobre a aplicação da resolução, que está em vigor desde 2015.

A próxima sessão da Câmara Municipal será realizada na terça-feira da semana que vem, dia 20.

Deixe um comentário