Após a sessão ordinária da Câmara Municipal, na terça-feira, dia 27, foi realizada sessão de julgamento da prestação de contas da Prefeitura de Palmeira do exercício de 2016, sob a responsabilidade do ex-prefeito Edir Havrechaki.

Na sessão desta terça-feira foi votado em segundo turno o projeto de decreto de resolução que aprova a prestação de contas daquela ano, e por três votos a favor e seis votos contrários, o decreto foi rejeitado por maioria.

A votação reverteu o resultado do primeiro turno, quando foram cinco votos a favor da aprovação do projeto e quatro contrários. Os vereadores Lucas Santos, do União Brasil, e Gilberto Rogalski, do Patriota, mudaram seus votos de uma semana para outra.

O curioso é que os dois vereadores são membros da Comissão de Economia, Orçamento, Finanças e Fiscalização e são autores do projeto que aprova a prestação de contas da Prefeitura de 2016.

No projeto, que ambos assinam, a justificativa pela aprovação é baseada no disposto no parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado do Paraná pela regularidade das contas.

O vereador Gilberto Rogalski não se pronunciou sobre a mudança repentina de opinião, já Lucas leu as ressalvas que já haviam sido apontadas pelo próprio tribunal na tentativa de explicar a mudança na votação.

Resumindo, votaram contra o projeto que eles mesmos elaboraram e assinaram. O Tribunal de Contas, por sua vez, qual os vereadores ignoraram parecer, é um órgão fiscalizador que faz a análise técnica das prestações de contas de todas as prefeituras do Paraná, câmaras municipais, governo do Estado e outras entidades públicas obrigadas a prestarem contas de todos os seus exercícios financeiros.

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