Termina na próxima quinta-feira, dia 20, o prazo de negociação dado a Prefeitura de Palmeira pelo Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (Sismup) para uma definição quanto ao reajuste salarial para todos os professores da rede municipal pelo índice do reajuste do piso nacional do magistério, de 14,95%. Até a manhã desta sexta-feira, dia 14, segundo Cezar Ruzim, presidente do Sismup, não houve nenhuma manifestação da administração municipal.
Conforme deliberação tomada em assembleia da categoria, realizada no dia 29 de junho, se não houver uma resposta do Executivo até o dia 20, os profissionais da educação voltam as atividades do dia 21 e fazem uma paralisação nos dias 24, 25 e 26 já com estado de greve anunciado. Se mantida a posição do Executivo, isto é, não conceder reajuste pelo índice do piso nacional a toda a categoria, no dia 26 começa a greve geral.
Projeto de lei do Executivo, em tramitação na Câmara Municipal, prevê reajuste salarial apenas para professores que tem vencimentos com valores abaixo do piso nacional, ou seja, menos de R$ 2.210 para 20 horas semanais e menos de R$ 4.420 para 40 horas semanais. Quanto aos demais professores, a Prefeitura concede somente o índice de reajuste de 5,93% que foi concedido a todos os servidores públicos municipais de Palmeira.
Já como substitutivo, o projeto de lei está convocado para votação em primeiro turno na sessão ordinária da Câmara Municipal da próxima terça-feira, dia, 18. O substitutivo ao projeto de lei dispõe sobre ‘’concessão de provisão pecuniária, na forma de evento financeiro complementar, aos profissionais vinculados ao quadro do magistério do Município de Palmeira, visando garantir a adequação ao piso salarial nacional fixado para o exercício de 2023’’.
Os professores alegam que se o reajuste salarial não for dado pelo mesmo índice do piso nacional do magistério, há um claro risco de achatamento das tabelas de progressão salarial por tempo de serviço e por formação.