Terminou nesta quinta-feira, dia 20, o prazo dado por professores da rede municipal de ensino de Palmeira para que a Prefeitura apresentasse resposta a reivindicação de reajuste salarial para toda a categoria pelo mesmo índice do piso nacional do magistério, 14,95%. Como não houve resposta da Prefeitura quanto a reivindicação, a partir de segunda-feira, dia 23, a categoria faz paralisação.
Segundo informado por Cezar Ruzim, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (Sismup), a negociação com a administração municipal não evoluiu. Este ano, assim como todos os servidores municipais, professores tiveram reajuste salarial de 5,93%. A categoria reivindica reajuste salarial de mais 9,2% para igualar ao índice de reajuste do piso nacional do magistério.
O presidente do Sismup informou que não houve a apresentação de proposta alguma durante o período de negociações e que a única manifestação do Executivo foi através de um comunicado datado de terça-feira, dia 18, assinado pelo prefeito Sérgio Belich (União Brasil) e recebido pelo Sindicato nesta quinta-feira. No comunicado, em um texto de apenas quatro linhas, o prefeito informa que a Secretaria de Gestão Pública e Finanças decidiu por fazer o reajuste somente para os profissionais que ganham abaixo do piso.
Assim, em reunião realizada com a categoria nesta quinta-feira, foi deliberado pelo início da paralisação na próxima segunda-feira, dia 24. Segundo o que havia sido deliberado em assembleia geral no dia 29 de junho, a paralisação deve acontecer entre segunda e quarta-feira da semana que vem. Caso novamente não haja nenhuma manifestação da Prefeitura em relação a reivindicação da categoria, uma greve geral deve acontecer.
Nesta sexta-feira, dia 21, os profissionais da educação retornaram para as escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) para atividades pedagógicas para o início do segundo semestre letivo.
Com a paralisação prevista para ser iniciada na segunda-feira, com concentração em frente a Central de Atendimento ao Cidadão, sede da Prefeitura de Palmeira, e se houver adesão da maioria dos professores, as aulas não devem acontecer normalmente nas escolas da rede municipal, bem como nos CMEIs.