Categoria não abandona reivindicação, mas descarta realização de greve. Foto - Redes sociais / Reprodução

Assembleia de professores da rede municipal de ensino foi realizada na quinta-feira, dia 31, convocada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (Sismup). A categoria deliberou por não iniciar greve, como se cogitava, e por ingressar com ação para cobrar na Justiça o reajuste salarial pela diferença que julga ter direito, de 9,2%. E o percentual que falta para atingir 14,95%, o índice do reajuste dado ao piso nacional do magistério, em janeiro deste ano.

Durante a assembleia foram repassadas informações sobre as diversas tentativas de acordo e propostas junto ao prefeito Sérgio Belich (União Brasil), que tem se recusado sistematicamente ao diálogo e a fazer qualquer acordo com a categoria. A administração municipal permanece irredutível quanto a não conceder o percentual restante, alegando que já concedeu para todos os servidores municipais de 5,93% este ano e que não tem capacidade financeira de conceder mais a diferença que os professores reivindicam.

A categoria vinha em estado de greve desde junho, quando realizou paralisação de três dias e outras manifestações pelo reajuste salarial pelo mesmo índice de reajuste do piso nacional do magistério. Em agosto, em medida de retaliação, a Prefeitura descontou proporcionalmente dos salários dos professores os dias de atividades paralisadas.

Quanto ao desconto dos três dias de paralisação também não houve qualquer acordo com a administração municipal para reverter a situação. Sendo assim, o Sismup impetrou mandado de segurança contra a Prefeitura e está aguardando a decisão da Justiça.

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