Enfrentando um processo que se arrasta desde o início deste ano, ex-funcionários da empresa Itesapar estão lutando pelos seus direitos.
Na semana que passou, em frente ao Fórum da Comarca de Palmeira, realizaram
manifestação por agilidade no processo judicial que envolve a demissão, o arresto e leilão de bens da empresa e o pagamento das rescisões trabalhistas.
São 304 ex-funcionários que foram dispensados, segundo informado por eles, que não receberam as verbas de rescisão e com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço desde o ano de 2017 sem depósito.
No momento, os demitidos da Itesapar reivindicam, através de advogado, que a juíza da Comarca, Cláudia Sanine Ponich Bosco, agilize a liberação da venda das máquinas, para que, segundo eles, possam receber o que é de direito.
Alertam que entre os ex-funcionários há trabalhadores com até 18 anos de empresa sem receber. Em janeiro deste ano, num primeiro momento, a empresa, que estava em recuperação judicial, demitiu 145 funcionários.
Na sequência, foram mais 100 demissões no mesmo mês. Quando dessas demissões, a ItesaPar já vinha deixando de realizar os depósitos do FGTS, segundo apontado na ocasião pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ponta Grossa e Região, Claudir Messias.
O sindicato já havia ingressado com ações no Ministério do Trabalho, solicitando o arresto de bens da empresa, caso ela não garantisse a cobertura desses depósitos não realizados, o que acabou acontecendo.
Esses 245 demitidos em janeiro e outros, somam 304 ex-funcionários que aguardam, com ansiedade, uma decisão da Justiça quanto a liberação da venda das máquinas.
Alegam ter pressa em receber, pois muitos deles estão passando dificuldades, com contas em atraso.