Imagem/Zootecnia Brasil

 

Para organizar a cadeia produtiva do porco Moura em Palmeira, um comitê formado por representantes do Poder Público, empresários, Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Associação Paranaense de Criadores de Porco Moura e Sebrae/PR, tem se
reunido para planejar ações que tornem a atividade rentável, fomentem a economia local e agreguem fonte de renda para os pequenos produtores.

Conforme a consultora do Sebrae/PR, Mariana Santana Scheibel, uma das primeiras ações é levantar quem e quantos são os produtores e aproximar instituições interessadas em participar do projeto.

A ideia, segundo a consultora, é estruturar o setor, ganhar mercado, certificar a carne e entender o papel de cada um na cadeia produtiva. É um trabalho que depende de planejamento e que necessita do envolvimento efetivo dos interessados.

Conforme a diretora de Agricultura e Pecuária da Prefeitura de Palmeira, Thais de Almeida Santos, existe uma preocupação da gestão municipal em padronizar a criação do porco Moura na cidade.

Para isso, a Prefeitura está desenvolvendo, em parceria com o Sebrae/PR, o projeto ‘Porco Moura Palmeira’, que visa incentivar a criação, com a oferta de assistência técnica.

Além disso, a carne é indicada para charcutaria, isto é, em embutidos como linguiças, salames e presuntos.

Assim pretende-se padronizar e incentivar a criação, saber quem são os produtores, oferecer assistência técnica e subsídios para que possam ter uma renda extra com a carne.
Existem criações da raça no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

A espécie foi introduzida na região sul do Brasil ainda no período colonial, pelos europeus, especialmente pelos portugueses e espanhóis, e hoje é reconhecida como uma raça existente só no Brasil.

Como o Porco Moura tem maior resistência a doenças e a condições climáticas adversas, a sua criação é mais fácil em regiões de clima frio.

Deixe um comentário