Foi em agosto deste ano que a Prefeitura de Palmeira anunciou a instalação de 61 câmeras para implantação de um novo sistema de monitoramento, segundo matéria publicada no site e nas redes sociais do município, o sistema iria detectar, prevenir e reagir a situações de emergência, além de inibir a ação de criminosos, aumentando a segurança e o bem-estar de toda a população.

Contudo, mesmo com as câmeras instaladas, o vandalismo e a destruição e bens e equipamentos públicos não cessou, pelo contrário, apresentou um aumento de reclamações, que na sua maioria, são vindas da própria prefeitura, o que causa dúvidas sobre o funcionamento e a efetividade do sistema instalado.

No dia 27 de outubro o Prefeito Sérgio Belich gravou vídeo e veiculou nas redes sociais, explicando que já perceberam aglomerações nas novas namoradeiras instaladas na Praça da Matriz, que foi recem reformada, além de animais dentro do chafariz, o entupimento dos bicos de água com chicletes, madeira e pedras.

A Praça da Matriz é um dos locais que deveria ter o novo sistema de monitoramento, situação que poderia ter sido detectada em flagrante e até mesmo levado a punição dos vândalos caso as câmaras tivessem cumprido sua função.

Agora, nesta semana, o Prefeito Interino, Jonatas Shulli, postou novo vídeo, desta vez mostrando as avarias sofridas no bebedouro público, instalado na Praça Manoel Ribas, a Praça do Parquinho, segundo o vídeo já é a terceira vez que o equipamento sobre com ação de vândalos, o que poderia ter sido detectada pelas câmeras, seja para inibir ou punir os maus feitores.

As redes sociais imediatamente reagiram ao vídeo, questionando nos comentários sobre as câmeras de segurança, Belich respondeu, dizendo que as Câmeras ainda estão em processo de instalação, o que evidenciou o atraso na colocação dos equipamentos, já que o prazo estabelecido eram de 4 meses, previsto seu término em outubro deste ano, o que não aconteceu.

O jornalismo da CRUZEIRO questionou a Prefeitura, e perguntou se as câmeras estão em operação, também qual a dificuldade de conter e identificar vandalismo com os novos equipamentos, mas como de costume, não recebemos nenhum retorno.

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