Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Curitiba, na última sexta-feira (24). Foto - Reprodução

O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Ponta Grossa do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpriu, na última sexta-feira (24), dois mandados de busca e apreensão contra sócios de uma empresa especializada em serviços de recuperação tributária. Os mandados foram cumpridos em Curitiba, com ordens judiciais expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa, a pedido do Ministério Público.

A ação é um desdobramento da ‘Operação Pactum’, deflagrada em junho pelo Gaeco, que apura a existência de organização criminosa composta por agentes políticos, servidores públicos e empresários, voltada à prática dos crimes de fraude a licitações, tráfico de influência, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Nesta etapa da investigação, o Gaeco busca apreender documentos e equipamentos eletrônicos para determinar outros municípios em que os crimes teriam ocorrido, e eventual envolvimento de outras pessoas ou eventuais favorecimentos e direcionamentos.

Sobre essa nova fase da operação, o promotor Antônio Juliano de Souza Albanez deu mais detalhes.

Em 6 de junho, o Gaeco deu início à operação, com 19 mandados de busca e apreensão nas cidades de Ponta Grossa, Palmeira, Lapa, Curitiba e Balneário Camboriú (SC). Entre os alvos da operação está o vereador de Ponta Grossa Celso Cieslak (PRTB). Em Palmeira, na ocasião, o Gaeco fez buscas e apreensão de documentos e celulares, devido à suspeita de participação no esquema de pessoas ligadas á administração municipal.

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