Um grande corredor de fumaça, resultante do grande número de queimadas ilegais na Amazônia do Brasil e dos países vizinhos, podia ser visto nesta segunda (09) e terça-feira (10) em Palmeira, nesta quarta-feira (11) ainda existem resquícios de fuligem no ar . O corredor percorreu milhares de quilômetros, ocupando uma área que vai da região amazônica até o Rio Grande do Sul, passando também pelo Paraná.
Em Palmeira, durante toda segunda-feira (09), a fumaça foi mais densa e era visível durante o dia, em todos os arredores da cidade, deixando o sol pouco visível devido à densidade da fumaça, o mesmo aconteceu à noite, quando a lua era observada carregada da cor laranja, efeito produzido pela fuligem que paira no ar.
A chegada do corredor de fumaça ao Sul do País foi confirmada pela divisão de aerossóis da NOAA, a Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera, em Washington. A pedido da MetSul, a agência climática norte-americana gerou imagens dos sensores ABI de aerossóis de profundidade ótica do satélite GOES-16.
Foi este corredor de vento quente e seco, carregado de fumaça, que contribui para que os dias sejam quentes e abafados em todo sul do Brasil, incluindo Palmeira.
O fotografo amador Ivonei Margraf registrou cenas do cotidiano palmeirense, e nas fotos é possível observar uma camada densa de fuligem, que pairava em áreas baixas cobrindo ícones da cidade como a Igreja Matriz e a Praça Marechal Floriano Peixoto. Os efeitos da fumaça também podem ser percebidos pelo tom mais acinzentado do céu e pelas cores realçadas do sol ao amanhecer e no fim da tarde.