O programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), aumentou os limites de renda das faixas 1 e 2, o que deve ampliar as compras de imóveis devido às novas flexibilidades. As novas regras incluem ainda uma reserva de R$ 42,2 bilhões para o Apoio à Produção de Habitações, que financiará tanto a construção de novos empreendimentos quanto a compra de unidades já produzidas.
Os limites de renda das Faixas 1 e 2, ajustados recentemente, elevam o teto de renda da Faixa 1 de R$ 2.640 para R$ 2.850, enquanto o da Faixa 2 passou de R$ 4.400 para R$ 4.700.
Além disso, as famílias que se enquadram nesta faixa têm acesso a taxas de juros entre 4,75% e 7% ao ano, facilitando o financiamento habitacional.
A medida visa a alinhar o programa ao cenário econômico atual, garantindo que mais famílias possam aproveitar os benefícios oferecidos, como subsídios expressivos e taxas de juros reduzidas.
A Faixa 3, voltada para famílias com renda de até R$ 8 mil, também sofreu alterações. O valor máximo dos imóveis usados financiáveis foi ajustado para R$ 270 mil, medida que busca equilibrar as condições de financiamento com a oferta de imóveis no mercado.
Salário-mínimo
De acordo com o Ministério das Cidades, o objetivo da revisão dos limites de renda é ajustar o programa ao aumento do salário-mínimo e garantir que mais famílias tenham acesso ao financiamento habitacional, principalmente nas faixas que oferecem as melhores condições de subsídio.
Embora algumas mudanças possam parecer restritivas, elas garantem o equilíbrio financeiro do programa, permitindo que mais recursos sejam direcionados para a construção de novas habitações e a geração de empregos no setor da construção civil.