O Chile reconheceu o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação, o que significa a autorização para importar carne suína de produtores paranaenses.
O anúncio foi feito no âmbito da visita da comitiva do presidente chileno Gabriel Boric ao Brasil.
O ministro da Agricultura chileno, Esteban Valenzuela, disse que a iniciativa é parte dos esforços para reforçar as relações comerciais entre os dois países, fortalecendo o comércio de produtos agropecuários.
Ele informou ainda que as autoridades chilenas seguem negociando a compra de carne com representantes de outros estados que atendam às exigências fitossanitárias impostas pelo Serviço Agrícola e Pecuário do Chile.
O reconhecimento chileno é uma demanda antiga dos frigoríficos paranaenses.
Em 2024, o estado foi o terceiro maior exportador de carne suína entre as unidades federativas livre de aftosa.
De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (Abpa), no ano passado, as exportações de carne suína (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 1,352 milhão de toneladas e cerca de US$ 3,03 bilhões com as vendas externas.
Do volume total de carne suína exportada, o Paraná respondeu com 185,5 mil toneladas, ficando atrás apenas de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas).
O município de Palmeira tem a suinocultura entre as dez atividades com maior valor bruto de produção agropecuária.
Em 2023, movimentou pouco mais de R$ 45 milhões.