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A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu na sexta-feira, do Ministério da Agricultura e Pecuária, a confirmação de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Rio Grande do Sul.

Até o momento, não há registros de casos suspeitos ou confirmados no Paraná.

A Adapar impõe protocolos rígidos de controle, reforça a necessidade de vigilância constante e aplicação das medidas de biosseguridade.

O Estado mantém um sistema de vigilância em aves silvestres, estabelecimentos comerciais e de subsistência, além de capacitação contínua dos servidores da Adapar.

Uma nota técnica da Adapar também reforça que a Influenza Aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos, sendo segura a ingestão desses alimentos provenientes de estabelecimentos inspecionados.

O Paraná é o maior produtor de frangos do País, com mais de 2 bilhões de aves abatidas em 2024, com 34% de participação nacional, e também o maior exportador, com mais de US$ 4 bilhões vendidos a diversos países no ano passado.

Palmeira tem uma participação expressiva na produção de aves de corte.

Segundo dados do Valor Bruto de Produção Agropecuária de 2023, o município registrou o abate de mais de 9 milhões e 100 mil aves, com movimento de comercialização de mais de R$ 85 milhões.

Os dados de 2024 ainda não foram divulgados pelo Departamento de Economia Rural da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento.

O Paraná também tem um decreto vigente que mantém um status de emergência zoossanitária, o que ajuda a manter em alta a vigilância com o objetivo de evitar casos nas granjas comerciais.

A influenza aviária é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas.

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