Após as críticas feitas pelo vereador Jovane Ferreira, do PSDB, ao atendimento deficitário na saúde pública em Palmeira, na sessão da Câmara Municipal da última terça-feira, dia 21, a Prefeitura de Palmeira emitiu nota, ontem, com o título de ‘Entenda a falta de dipirona no Brasil e no município’. Em sua fala, o vereador relatou que paciente não foi medicada no Pronto Atendimento Municipal devido a falta de dipirona.

Diz a nota que, segundo o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), uma ausência é comum a todos os estados: a dipirona monoidratada 500mg injetável.

A Secretaria de Saúde de Palmeira afirma que a falta desse medicamento acontece em todo o país. Entre os motivos estão os problemas no fornecimento de medicamentos pelo Ministério da Saúde e dificuldades de importação de insumos, devido a guerra na Ucrânia e o lockdown na China.

No caso da dipirona, a farmacêutica do Município, Elenita Cristina de Lara, relata que o país está sofrendo com a dificuldade para compra. Segundo a farmacêutica, a principal empresa farmacêutica que produz o remédio, responsável por quase 60% da produção da dipirona hoje no Brasil, anunciou uma pausa nas operações por questões de mercado e parou de distribuir o remédio para as redes pública e privada.

Segue a nota, afirmando que a Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos aponta que o Brasil ainda sente os efeitos da pandemia na logística, mas ressalta que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos ainda está em processo de ampliação.

O Ministério da Saúde afirmou que vai trabalhar, juntamente com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para verificar as causas e articular ações emergenciais para mitigar o desabastecimento de dipirona e outros medicamentos que estão em falta, finaliza a nota emitida ontem pela Prefeitura de Palmeira.

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