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Na quinta-feira à noite foi realizada assembleia geral da categoria de professores da rede municipal de ensino de Palmeira, convocada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Palmeira. Foi deliberado pela assembleia que, se mantida a posição do Executivo de não conceder reajuste a todos os professores e professoras pelo índice do piso nacional a toda a categoria, no dia 26 de julho começa uma greve geral da categoria.

A assembleia foi realizada no salão comunitário da Igreja Luterana, com a participação de mais de 130 profissionais de educação da rede municipal. Como primeiro item da pauta foram repassados informes sobre o impasse na concessão do reajuste integral concedido pelo Ministério da Educação a todos os profissionais do magistério e seus desdobramentos jurídicos.

Antes das deliberações, os participantes consideraram que o projeto de lei enviado à Câmara Municipal pelo Executivo ficará em análise pelas comissões permanentes por 30 dias, e que ainda há correções a fazer, pois a proposta não contempla todos os professores. Também, que a categoria entra em recesso na próxima semana, o que impossibilita uma paralisação ou greve agora e porque corre-se o risco de perder a legalidade da paralisação, aliado a que é preciso um período de negociação com a Prefeitura.

A partir disso, deliberou-se pelo período de negociação até dia 20 de julho. Se nada for feito pelo Executivo até lá, os profissionais da educação voltam as atividades do dia 21 e fazem uma paralisação nos dias 24,25 e 26 já com estado de greve anunciado. A greve somente acontecerá se o Executivo não atender a reivindicação da categoria.

Lembrando que os profissionais da educação da rede municipal estão reivindicando o reajuste de seus salários – para todos, indistintamente – pelo mesmo índice aplicado pelo Ministério da Educação no reajuste do piso nacional do magistério, de 14,95%, e não somente 5,93% que foi concedido pela Prefeitura a todos os servidores públicos municipais de Palmeira.

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