Em reunião com representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira (Sismup), nesta quinta-feira, dia 17, o prefeito Sérgio Belich, do União Brasil, voltou a afirmar que a Prefeitura não tem condições de atender a reivindicação de professores da rede municipal pelo reajuste salarial pelo mesmo índice aplicado no reajuste do piso nacional do magistério, de 14,95%.
Na verdade, segundo o prefeito, nem mesmo 9,2% a Prefeitura pode conceder, para igualar o índice usado para corrigir o piso nacional fixado para 2023, uma vez que já concedido 5,93% para todos os servidores municipais.
Outro ponto da pauta da reunião, os três dias de paralisação realizados pela categoria, o Sismup informou, em nota, que em um primeiro momento foi informado pelos gestores que a administração municipal possui o entendimento que os três dias da paralisação serão computados como dia letivo. Consequentemente haverá desconto dos mesmos no próximo pagamento.
Assim, houve questionamento sobre tal posicionamento, pois o processo judicial está em trâmite, segundo o Sismup. O Sindicato afirma que seria um risco para a gestão efetuar os descontos sem o trânsito em julgado dos autos, uma vez que estaria incorrendo na antecipação da punibilidade dos professores que participaram da paralisação. Desta forma, foi solicitado que aconteça a reposição dos dias de paralisação.
Os gestores, de acordo com a nota do Sismup, ficaram de buscar orientação junto a procuradoria geral e informar ao Sindicato na próxima semana sobre o posicionamento oficial da administração municipal, quanto a reposição dos dias de paralisação.
Prazo para resposta
Destaque-se que está correndo o prazo, até o próximo dia 31, para que a administração municipal responda a reivindicação da categoria. Após esse prazo deve acontecer assembleia geral de professores para definir os próximos passos da mobilização da categoria pelo reajuste salarial pelo mesmo índice aplicado no reajuste do piso nacional do magistério.