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O mais tradicional do Paraná, circo familiar, está em cartaz em Palmeira e estreia nesta sexta, dia 01 de setembro. O Grupo Zanchettini promove um espetáculo tradicional em frente ao Ginásio Sebastião Amacio dos Santos, com shows de mágica, trapézio e malabarismo.

Uma das atrações é a primeira mulher a pilotar uma moto no Globo da Morte. Márcia Zanchettini relata que começou após um pedido da mãe dela. Dona de um record no Guinness Book, com o apito, Marcia Zanchettini pilota o globo da morte há 29 anos e comanda os outros globistas. Vermelho, azul, verde, amarelo e branco, as luzes de led dão mais emoção ao espetáculo, que deixa crianças e adultos pensativos, com os olhos brilhando e o coração disparado: “como eles conseguem?”.

No Paraná, São Paulo, Goiás. Brasil, Paraguai e Bolívia. Por onde passa, a família tira risos e prosas, e em cada cidade deixa uma amizade. Entre palhaçadas e alegrias, a harmoniosa família também já passou por dificuldades, seja com o início do circo, seja com as restrições no período da ditadura militar e na pandemia, quando os profissionais não puderam atuar.

De lá para cá, ainda é difícil ser artista no Brasil. Um circo é uma empresa, que paga imposto, aluguel de terreno, luz e água. A burocracia é grande em cada local por onde passa. “Nós temos todas as documentações do circo, o circo é uma empresa, todos nós temos MEI (microempreendedor individual). Cada um tem CNPJ, então a gente existe”, explicam os artistas.

Mesmo com as dificuldades, os integrantes carregam o orgulho e o amor pelos picadeiros e levam cultura para a população. 

 

 

Com Informações do Portal Cultura Plural UEPG

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