Com mais de 300 casos confirmados um óbito no Paraná, a coqueluche é uma doença altamente transmissível e prevenível.
Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde alerta a população sobre a importância de manter atualizada a vacinação contra a doença.
A maioria das confirmações deste ano é da 2ª Regional de Saúde Metropolitana, com 185 casos, seguida da 3ª Regional de Saúde de Ponta Grossa (35) – ressalte-se que nenhum deles em Palmeira, da 17ª Regional de Saúde de Londrina (19) e a 1ª Regional de Paranaguá (16).
O óbito ocorreu em Londrina e outros quatro permanecem em investigação.
De acordo com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2019 o Paraná registrou 101 casos de coqueluche; em 2020 foram 26; em 2021 nove; em 2022 foram cinco casos e no ano passado 17.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causando crises de tosse seca e falta de ar.
Estima-se que uma pessoa com coqueluche pode infectar de 12 a 17 outros indivíduos.
A transmissão ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada, por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar.
Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes.
Apesar dos sintomas serem parecidos com os de um resfriado, com febre, tosse, coriza, dores no corpo e cansaço, sem tratamento adequado a tosse pode aumentar consideravelmente.
A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle.
O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
Os municípios possuem estoque das vacinas utilizadas para a proteção e imunidade das crianças, segundo a Secretaria de Estado da Saúde.
A imunização contra a doença nas crianças ocorre por meio da vacina pentavalente e DTP.