Fundação proprietária do imóvel diz que prefeito negou-se em conversar sobre reativação do hospital. Foto> Google Street View

Na última quinta-feira, o prefeito Sérgio Belich (MDB) declarou em entrevista que estaria atuando no sentido de garantir a posse do prédio do Hospital Madre Tereza de Calcutá, no bairro da Vila Maria, que está inativo desde o final de 2019 devido à interdição pela Vigilância Sanitária. Conseguindo, por via judicial, afirmou que repassaria o imóvel à gestão da Santa Casa de Curitiba, que atualmente é a gestora da Santa Casa de Palmeira.

De imediato, a Fundação Médico Assistencial do Trabalhador Rural de Palmeira, proprietária do imóvel e dos equipamentos que eram usados pelo Hospital Madre Tereza de Calcutá até a sua interdição, no final de 2019, reagiu à afirmação do prefeito e declarou que a fundação não foi procurada, assim como nenhum de seus diretores, em nenhum momento e de forma oficial tanto pela Prefeitura de Palmeira como pela Santa Casa de Curitiba para possível tratativa.

Nem mesmo correspondências ou contatos foram feitos, o que, no entendimento da atual diretoria da Fundação, caracteriza desrespeito para com a entidade a afirmação do prefeito de querer repassar a outra entidade a gestão do prédio do hospital.

A Fundação diz que pretende e deve reabrir o hospital com o apoio e a parceria do prefeito que assumirá a Prefeitura de Palmeira em 1º de janeiro de 2025, que já aconteceram conversas com Altamir Sanson (PSD) e que estão bem adiantadas. De fato, desde a interdição do Hospital Madre Tereza de Calcutá, conforme foi noticiado em diversas ocasiões, a Fundação vem buscando meios de reativar o hospital.

Nesses últimos cinco anos, desde a interdição, a diretoria da Fundação sempre esteve ativa e que, inclusive, cedeu camas e cilindros de oxigênio por empréstimo para a Santa Casa de Palmeira, como parceira na pandemia de Covid-19, sempre visando o bem estar e a saúde da população de Palmeira.

Atropelo das vias legais

Desta forma, a direção da Fundação afirma que causa estranheza a manifestação do prefeito, que nos últimos três anos e dez meses, em cinco oportunidades, negou-se a realizar reuniões para a reabertura do hospital. Agora, segundo a nota, “querem fazer tudo de forma acelerada e, inclusive, atropelando as vias legais” para se chegar a um consenso e resolução para a reabertura do hospital.

A Fundação Médico Assistencial do Trabalhador Rural de Palmeira, através da sua diretoria, destaca que faz a divulgação dos fatos, através de nota, para que a população de Palmeira fique ciente da atual situação.

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