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Nesta terça-feira (7), na sessão ordinária da Câmara Municipal de Palmeira, com a presença de todos os vereadores, na tribuna, o vereador Vagner Kachimarki (Podemos) se pronunciou para explicar sete requerimentos que enviou ao Executivo pedindo explicações sobre o contrato e a maneira com que o Hospital de Caridade de Palmeira (Santa Casa) faz a gestão do Pronto Atendimento Municipal, devido a centenas de reclamações.

O vereador protocolou pedidos de vistas no processo licitatório de inexigibilidade número 79/22 e contrato número 1330, que regulamenta a gestão, operacionalização e execução das ações de serviço de saúde do Pronto Atendimento Municipal, gerido pelo hospital.

Originalmente, pelo contrato celebrado em 2022, a Santa Casa recebe R$ 8,8 milhões por ano da Prefeitura de Palmeira para atender a população através do Pronto Atendimento, isso sem contar os quatro aditivos contratuais, ou seja, aumento de repasses que o hospital solicitou para adequar ou melhorar o serviço.

O vereador também solicitou informações sobre a revisão da planilha de custos de serviços hospitalares e também sobre o cargo de gerente de serviços de saúde, que originou o primeiro termo aditivo com o hospital Santa Casa.

Totalizando sete requerimentos de informações, Kachimarki pediu, ainda, detalhes sobre o aditamento da diferença salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem, o que originou o segundo termo aditivo ao contrato com a Santa Casa; informações específicas do terceiro termo aditivo, além de requerer documentos sobre o pedido de adiantamento da diferença salarial dos enfermeiros e técnicos, que originou o quarto termo aditivo, ou seja, aumento de repasses por parte da Prefeitura ao hospital. O Executivo tem 30 dias para enviar as respostas.

Segundo o vereador, neste primeiro momento ele está fazendo apenas questionamentos sobre os aditivos, o contrato e contratação de médicos, mas também falou em CPI. De acordo com o parlamentar, ele espera que tudo esteja dentro do que foi celebrado contratualmente entre a Prefeitura e o Hospital. “Provavelmente a gente vai estar mexendo com uma Comissão Parlamentar de Inquérito após as respostas de todos esses questionamentos. Nós estamos aqui para isso, e se for preciso fazer, iremos fazer”, finalizou.

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