Em estado de greve, professores são chamados para reunião com o prefeito. Foto - Reprodução redes sociais

Na próxima quinta-feira, dia 17, as 9 horas, uma comissão de professores da rede municipal e representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmeira – Sismup, estará reunida com o prefeito Sérgio Belich e outros membros da administração municipal. O assunto em pauta será a concessão ou não de reajuste para toda a categoria pelo índice do piso nacional do magistério, de 14,95%.

O reajuste é reivindicado pela categoria, que está em estado de greve, já realizou paralisação de três dias e deu prazo até o próximo dia 31 para que a administração municipal se pronuncie. Caso não haja uma resposta positiva a reivindicação, professores devem realizar assembleia para decidir se iniciam ou não uma greve geral, por tempo indeterminado.

Em uma reunião que aconteceu no dia 15 de junho, antes da paralisação de três dias, as partes não chegaram a acordo. Na ocasião, questionado sobre o reajuste dos vencimentos pelo índice do piso nacional do magistério, o prefeito afirmou que o reajuste somente seria concedido para os professores que recebiam salários com valor abaixo do piso, ou seja, aos que são contratados via PSS e aos que ainda estão em estágio probatório, que não tiveram nenhum avanço na tabela. Diante da posição manifesta pelo prefeito, negando o reajuste para toda a categoria, a comissão e o presidente do Sindicato, Cezar Ruzim, retiraram-se da reunião.

Os profissionais da educação, assim como os demais servidores públicos municipais, tiveram reajuste salarial de 5,93% em janeiro deste ano. Entretanto, querem o reajuste de seus vencimentos no mesmo índice aplicado ao piso nacional, como tem acontecido desde que a Lei do Piso passou a vigorar, em 2008. Portanto cobram que os vencimentos da categoria sejam reajustados em mais 9,2%, retroativos a janeiro.

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