A saúde mental está se tornando um tema de crescente importância no ambiente de trabalho.
A negligência desse aspecto pode resultar em custos elevados devido a afastamentos, erros e baixa eficiência.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que os transtornos de ansiedade e depressão causam uma perda de produtividade equivalente a 1 trilhão de dólares por ano no mundo.
No Brasil, segundo o INSS, cerca de 30% das licenças médicas estão relacionadas a transtornos mentais.
Ainda segundo a OMS, 86% dos brasileiros apresentam algum transtorno mental, com a ansiedade sendo um dos principais fatores de afastamento do trabalho.
Os dados são alarmantes: 76% dos trabalhadores conhecem alguém que precisou se afastar por problemas psicológicos, e 61% não se sentem satisfeitos em seus empregos.
Essa insatisfação pode ser atribuída à falta de suporte emocional na esfera pessoal, e à ausência de políticas eficazes de saúde mental nas empresas.
Trabalhadores sobrecarregados emocionalmente apresentam:
- Queda de produtividade: dificuldade em se concentrar nas tarefas e cumprir prazos.
- Aumento de erros: a exaustão mental pode afetar a concentração e o desempenho técnico e operacional.
- Maior rotatividade: trabalhadores que enfrentam um ambiente estressante tendem a buscar outras oportunidades.
- Ausências frequentes: doenças relacionadas ao estresse e à saúde mental geram altos índices de falta ao trabalho.